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  • Foto do escritor Mariam Abed Ali

Jornada do autocuidado - processos



Na jornada do autocuidado nada se perde, tudo se transforma. Autocuidado e autoconhecimento caminham juntos e é preciso enxergar cada processo com cautela, carinho, acolhimento e ação.

Os processos são um conjunto de situações que acontecem muitas vezes em paralelo e a vida exige que algumas decisões sejam tomadas. Momentos ruins não significam uma vida ruim. Crer que a vida é feita somente de coisa bacanas, festa e alegria ou que a vida SÓ começa quando isso acontece, pode ser frustrante. Achar que é feita apenas de tristeza, pode ser devastador. A partir do momento que temos o entendimento “somos e temos um pouco de tudo”, não nos sentimos mais no papel de vítimas, inclusive, até saímos dele. Permita-se chorar ao meio dia e ás 15:32, vibrar com alguma notícia boa que você leu. A vida é paralela. ELA NÃO PARA. Permita-se também se retirar de cena, refletir, descansar e não se expor para outras pessoas. Mas exponha para si tudo aquilo que você sente. Inseguranças? Todos temos. Angústias? Também. Dias bons e ruins? TANTOS! Adivinha?



Nada é concreto, nada nos define. Somos metamorfoses, feitos de várias reações e isso faz com que cada situação exija uma ação nossa, as vezes diferente e outras, a mesma.

No decorrer da vida, aprendemos que as situações difíceis nos dão descobertas de ferramentas novas para lidar com as adversidades. É deixar os sentimentos acontecerem, serem sentidos, exteriorizados e processados. Muitas vezes “não” permitimos a tristeza “transparecer” porque já sabemos como devemos agir e achamos assim, que ela não existiu. Mas ela existe e está aí. Chore, desabafe, coloque para fora quando se sentir confortável para isso OU justamente para se confortar. Depois? Depois AJA! Tome posse do seu caminho e faça valer... Por você.

Estamos aqui para viver, errar, aprender, nos reinventar. “Mas eu nunca me reinventei”. Impossível. Em algum momento da vida, mesmo que em uma situação bem mínima, foi necessário e você conseguiu. E sabe “nessa mínima”? Você pode ter aprendido uma ferramenta de resiliência que hoje você usa inconscientemente em outras situações. E nas que você não conseguiu, leve a sua ação como mais uma maneira de não fazer daquela forma.




São incontáveis as situações que passei e ainda passo, onde me derramo, me descontruo, para residir de uma nova maneira em mim mesma. Não desisto de mim! A minha esperança é a fase ruim que vem e que passa. É a fase boa que vem e habita um novo sentimento. É a vida, que em fases se faz e continuo lutando pelo meu melhor. Todo efeito, tem uma causa. Desde que seja investigada para te impulsionar ADIANTE, o tal do “errei tentando acertar”, durmo tranquila em saber que é sem camuflar quem sou e a intenção verdadeira do meu ser: Essência imutável e personalidade não cansa de ser lapidada para fazer dessa jornada, a mais bem aproveitada e vivida, onde transbordo o amor que tanto tenho, por e para mim e aos que estão ao meu redor. Egoísmo seria guardar tudo que sou e tenho, para o meu eu.

Nos processos, a gente aprende consigo mesmo e com os outros. A conversa é longa. Ainda bem que temos outras quintas-feiras <3

Aquele abraço;


Mariam Abed Ali – @bortocali

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