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  • Foto do escritorFernanda Martins

Ao realizar uma análise profunda sobre minhas relações




Ao realizar uma análise profunda sobre minhas relações, comecei a ponderar sobre a necessidade de estar só, na presença de alguém.


O autor D. W Winnicott, traz um conceito de que, para fundamentar um desenvolvimento saudável, é necessário estar só na presença de alguém. Presença e ausência criam um espaço de vitalidade. Donald Wood Winnicott [1896-1971), foi um pediatra e psicanalista inglês importante no campo das teorias das relações objetais (que se caracterizam pela integração de questões, que dizem respeito à formação da personalidade, buscando seus princípios na infância) e do desenvolvimento psicológico.


Quantas vezes estamos em uma relação, sem saber o que é nosso e o que é do outro?


Nesse contexto, me peguei pensando sobre esta necessidade de estar só, como uma experiência de crescimento pessoal. Este mesmo autor enfatiza que para estarmos só, precisamos originalmente do outro. A segurança de que o afastamento é seguro e a sensação de que atrás da porta sempre haverá alguém, é o que fundamenta o sucesso deste processo. Nesse sentido, podemos replicar a frase: “É uma alegria estar escondido e um desastre não ser encontrado” (D. W Winnicott).


Quantas relações hoje em dia, te dão a tranquilidade da solidão sem o afastamento do amor e da confiança? Vivemos em uma era onde as pessoas consideram muito o “exagero” da presença, em detrimento da liberdade da solidão.


Estar só, não deve ser confundido com um estado de separação. Ao encararmos este período como um construtor de nossa subjetividade e independência emocional, podemos [de fato] entender quem somos nós, independente do outro. Este processo pode fundamentar uma construção interna poderosa.


Pense nisso!



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